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Sábado, 10 de Junho de 2023

Nova terapia pode combater câncer de mama ao inibir crescimento do tumor Sábado, 10 de Junho de 2023

Nova terapia pode combater câncer de mama ao inibir crescimento do tumor

Cientistas chineses descobriram uma maneira de entregar medicamentos que possam combater o câncer de mama, além de inibir o crescimento do tumor, promover a resposta imune do corpo e prevenir a metástase de células cancerígenas.

Tratamentos convencionais (como cirurgia, radioterapia e quimioterapia) não erradicam as células cancerígenas, e ainda podem danificar o tecido normal. Essa suposta nova solução combina várias estratégias para combater o tumor e prevenir a metástase simultaneamente.

Para isso, a equipe construiu uma espécie de nanoplataforma de entrega de medicamentos com base em um polímero. Na prática, os envolvidos modificaram a superfície do polímero com o peptídeo LyP-1 do agente de direcionamento, que pode se ligar seletivamente a células de câncer de mama e induzir a morte celular.

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Isso ajuda a nanoplataforma a navegar e encontrar os tumores, que a equipe disse serem os "alvos" da entrega de medicamentos.

Sintomas do câncer de mama

O câncer de mama pode começar de maneira silenciosa e os sintomas passarem despercebidos no início da doença. Por isso, a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que ao menos 70% das mulheres assintomáticas façam mamografia a fim de reduzir a mortalidade.

Segundo o Ministério da Saúde, o sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos.

Nova terapia pode combater câncer de mama ao inibir crescimento do tumor (Imagem: Rido81/Envato)

Outros sinais envolvem edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja, retração cutânea, dor, inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo e secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.

Ciência no combate ao câncer de mama

Diversos estudos se concentram no desenvolvimento de tratamentos: cientistas da Fiocruz reprogramaram células para combater o câncer de mama, por exemplo. O grupo alterou o perfil dos macrófagos (células de defesa do organismo) usando nanopartículas de óxido de ferro.

Enquanto isso, nos EUA, pesquisadores desenvolvem uma potencial vacina contra o câncer de mama, que desencadeou a produção de células de defesa, os linfócitos T, capazes de combater o tumor. A fórmula também demostrou ser segura para o uso em humanos, com efeitos colaterais leves.

A detecção também é importante, e tendo isso em mente, cientistas norte-americanos treinaram uma nova inteligência artificial que prevê câncer de mama 5 anos antes dos primeiros sinais. Em paralelo, engenheiros desenvolveram uma tecnologia capaz de prever se a quimioterapia será eficaz no tratamento.

Leia a matéria no Canaltech.

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